quarta-feira, 20 de novembro de 2013

é bonita, é bonita e é bonita.


vazia.

Eu já me achei muito especial por ser nostálgica, saudosa e "guardar" finitas imagens, bilhetinhos, cartas, músicas, filmes e desenhos, (dentre outros materiais físicos e outros não), por achar que ser "assim" me faria melhor do que pessoas que sabem "virar a página", que caminham tendo como alvo o "estar por vir", cheios de esperanças no amanhã.
Mas, hoje só tenho a clara dimensão de quão deprimente e resistente é me considerar um "HD" de muita potência e pouca consistência na crença do que virá. É "meio" assim, mesmo. O computador é tudo de bom, mas ele só tem o que passou, e não espera por novidade nenhuma, ele se basta assim. Sei que estou fazendo uma analogia medíocre e ridícula, mas é o que me ocorreu agora, ao ver quantas pastas e arquivos (físicos e outros não) ainda tenho do meu passado. E é bom ressaltar que isso se trata de modo literal e não literal. E para quê? Pra ficar vendo e lembrando de quanto pecado há em cada uma delas? Pra ver que uma situação que já começou toda errada, só poderia mesmo terminar como terminou? Então, guardar o quê? Pra quê? Até quando?
Busco por essas respostas.
Até quando vou fechar os olhos e ficar relembrando? Observando onde foram os erros, tendo de volta a dor de uma noite, num quarto de uma casa vazia. Despida por fora e tão pesada por dentro, sem  forças pra levantar da cama, sem forças até pra chorar. Presa ao aparelho celular que falou "eu não quero mais, acabou". E depois, por muitos dias, a sessão de terror, onde o aparelho se tornou desejo de ouvir uma voz, que na verdade deixou de existir depois do adeus, que era mesmo só um ser não-vivo, inanimado, frio, que eu deseja voltar a simplesmente ouvir um "alô". É isso. Por isso pergunto novamente "pra quê guardar"?
Agora entendo a canção que diz "tudo que eu vi, não é tudo que eu preciso aprender (...).
E não é mesmo. É preciso prosseguir. Deixar feridas cicatrizarem. Tirar o ressentimento do coração tão humano. Tão humano, meu Deus.
Eu preciso me esvaziar, afinal, a vida é tão bonita. A vida é boa, sim. Hoje sei quem sou, sei por que estou aqui, por que não sou obra do acaso, nem do destino. Eu sei quem sou. Quantos ainda se perguntam "quem sou eu"?. Mas eu tenho a dádiva de saber quem sou.
[respiro aliviada]
Comecei a escrever triste. E agora olhei pro lado e o telefone toca, meu cachorrinho "Chico" abana o rabo porque quer passear; o meu amor limpa a geladeira, com todo cuidado, afinal, é a nossa casa, o nosso lar. E ao meu redor, olha só! Meu quarto aconchegante, silencioso, cheio de amor. A sala colorida e confortável, com tudo que escolhi  e pude comprar. E ainda serei titia da Sarah em breve. Logo também serei mamãe. Acho que consegui me esvaziar pra sempre e não me dei conta de que já estou "cheia" de hoje.
Eu tenho tudo do jeito certo. Estou cheia de fé e esperança que amanhã estarei melhor ainda. Eu posso começar a viver o céu aqui na Terra. Ser cheia de graça no sorriso e no choro. Eu posso! Tudo posso!

Graças a Deus, vazia do ontem. 
Aberta pra tudo que é novo.

Feliz,
Daya



quarta-feira, 2 de outubro de 2013

palavrantiga.

Sabe quando você perde a contagem de quantas vezes já ouviu a mesma música em sequência?
palavrantiga - composição do músico Marcos Almeida




segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Your love never fails!




Escute minha declaração de amor!

Eu, que tantas vezes falei e escrevi de amor. Achei que sabia  muito de amor.
Mas ouvindo a Marcela agora, me encontro em cada palavra dela.
Por que, o que eu buscava (o que busco), não há ser humano no mundo que podia (pode) me mostrar, demonstrar, compartilhar. O amor carnal nos faz muito bem, é essencial, mas não era ainda esse que eu buscava (busco), para me sentir na plenitude de um amor solícito, um amor eterno.
Hoje, começo a entender o que é amor. E me sinto tão especial por isso...

Em resumo, é bem assim, e faço das dela, as minhas palavras...

"(...)
Quando eu tinha 13 anos, achei que tinha encontrado. Aí coloquei minha calça de strech, (que eu lembro que entrou na moda), e eu nesse dia, coloquei ela...
Abri o meu gloss de morango e falei "é hoje", e eu disse "te amo", e Ele falou pra mim, que eu não sabia o que era amor. Eu fiquei muito chateada.
...Depois, descobri que realmente não era amor.
E algum tempo depois, eu coloquei o meu melhor pijama, passei o meu gloss, e me declarei pra Deus...
(...)"


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O verbo em carne.

Um novo caminho vem nascendo em mim. Mas dessa vez não é metáfora, fora de mim que fosse.
Cansei de figuras de linguagem. Eu quero o verbo em carne. Amor. Logo, Ele é.
E como é bom sentir o Seu doce perfume. A Sua voz mansa. O Seu olhar, que nem me espera falar pra tudo saber, entender, perdoar.
Aos poucos vou morrendo pro mundo, e me tornando nova criatura. Tomando posse de uma verdade tão clara: "Desde o ventre da minha mãe, eu sou povo exclusivo Seu".
Não é fácil. É preciso portas escancaradas. É preciso oração. É preciso louvar, e lavar com choro o espírito. Deixar ser, o sentimento mais bonito que é sentir a presença Dele.

Pra falar Dele, não tenho dom nenhum.

"Se por acaso eu não conseguir dizer
Foi sua perfeição que me fez calar
Queria com palavras te impressionar
Mas eu não tenho o dom
Não tenho este dom com as palavras,
Não, não tenho este dom
Não, não tenho este dom
Com as palavras (...)
Mas escuta minha declaração de amor
Que o meu coração vai lhe dizer"



sexta-feira, 3 de maio de 2013

Novo morador.


Postagem rapidinha só pra constar aqui que há 1 mês temos um novo morador na nossa casinha.
O nome dele é Chico e ele tem nos deixado de corações derretidos e entregues nesse novo relacionamento.
Para aquietar, (um pouquinho), o útero cheio de vontade de brotar a vida, sou mamãe agora dessa minha "delicinha peluda"!
Aqui tudo é amor, amorzinho...
(:



domingo, 24 de março de 2013

"A nossa casa tem varanda dentro..."

...Eu poderia escrever um longo texto contando de todas as novidades dos últimos meses. Aconteceram coisas boas e algumas tristes, como é a vida da gente. Minha irmãzinha perdeu o bebê, meu tio faleceu. Acho que não vale a pena relatar detalhes desses momentos tristes...
Em compensação, estou sendo muito abençoada nas felicidades que sinto! Não vou também me prolongar muito relatando detalhes, pois prefiro deixar essas felicidades descritas nas paredes dessa nossa casa. No sorriso interior que constantemente habita o meu ser, ou melhor, o nosso ser, porque eu sinto isso nele também.
Mas não posso deixar de gravar aqui: Nunca me senti tão feliz! 
Estou na minha casa. Na nossa casa! 
Ainda falta a vitrola que eu quero, a estante colorida, para todos os discos e livros. Falta revelar as  fotografias e mais quadros. Falta o criado-mudo, nichos coloridos e a poltrona amarela, para o cantinho do quarto, também. Faltam alguns tapetes. Falta a mesinha de centro para a sala. O papel de parede!
Ainda "faltam" alguns materiais, mas a nossa casinha está linda, clara, colorida, leve e muito confortável.
Também não posso deixar de falar, que ando em mutação constante. A maior parte da preguiça deu espaço pra cozinhar, preparar o café da manhã, (com todo o meu amor), deixar a casa cheirosa e aprender a conviver com o meu amor. Ele também realiza as suas partes nas tarefas aqui em casa e demonstra saber cuidar muito bem de nós dois. Aliás, bem dito, "somos dois", e é claro que é complexo a convivência, mas a disposição em amar é grande. 
Como é bom saber que quando estou com sono, não preciso ficar me explicando e pedindo por favor pra me deixar descansar. Ele me entende. Me respeita. Me vê como sua companheira e não como sua "MULHER". Porque como bem disse, somos dois. Dividimos o nosso amor e a nossa vida, mas não invadimos o ser um do outro.

Chega! Hoje é domingo e lá vamos nós decidir juntos aonde vamos comer. Estarei mais ausente aqui no blog, porque estou de corpo e alma aqui em casa.

Enfim, ai vão alguns momentos da nossa casinha. Vamos completar 3 meses por aqui, e 2 anos juntos. 
É real, feito de tudo que é mais sincero e precioso num relacionamento. Não é um conto de fadas...
                                                     ...Graças a Deus!


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sonhando com Jonny Greenwood.

Faz tempo que não tinha um sonho tão real, mas hoje sonhei que os integrantes da banda Radiohead estavam aqui na área da casa da minha mãe, rs. Eu abracei todos eles, tiramos fotografias e tal. Porém, o "estranho", é que Jonny Greenwood não quis tirar fotografia sozinho, e enquanto alguém me clicava com a banda toda, ele me deu um beijo na mão e me chamou de "noiva minha", rsrs. Sim, em Língua Portuguesa.
Sonho esquisito. Mas talvez tenha sonhado, porque esteja me sentindo "noiva" demais ultimamente, não do Jonny, claro, rs. 
É uma fase gostosa e ansiosa. Um sonho se realizando? Diria que não. Sonhos tem tempo determinado, início, meio e fim. Os amores também? Ou não? Sei lá, ando muito "pé no chão". Estou vivendo essa nova fase, curtindo escolher detalhes da casa, objetos, coisinhas úteis para o dia-a-dia. Refletindo muito e me doando em ser parceira, amiga, cúmplice, amante. Me apaixonando pelo ser humano lindo que é o Victor, e como é lindo! Como é sólido! E principalmente, aprendendo a confiar e ter fé que casamentos podem ser felizes, já que minhas referências de casamentos não são nada boas...
Mas eu vou caminhando, um passinho de cada vez, e os "pés no chão" vão tomando folego para os ares, (so)nhares. E então, é aí, que o sonho com Jonny Grenwood, se transporta no meu agora e me deixa com água na boca de encontrar o Victor, beijá-lo na mão (que me afaga com tanto amor) e dizer: "noivo meu".