quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amar é punk.

Fernanda Mello me traduz nesse vídeo.


"Eu quero a sorte de um amor tranquilo..."

Muito bom dia e alegria a todos que por aqui passar.

terça-feira, 19 de julho de 2011

A mensagem que não enviei, 2:24 da manhã de hoje.

Perdi o sono e comecei escrever no meu caderno. Quando me dei conta observei que estava em busca de uma palavra. Como se no momento "a palavra" pudesse ao mesmo tempo ser e ler.

"pela lógica (ilógica), é madrugada, era pra você estar escrevendo, como de costume. Mas hoje, por algum, ou nenhum motivo, sou eu quem escreve, sem nem saber o quê escrever.
Deixei agora de pensar e escrevo tão somente por me fazer o quê agora só posso ser, palavra.
E a minha palavra agora é você. Sem uma longa explicação, sem uma história com pano de fundo cor de rosa.
Eu procurava uma palavra pra me despir e me compor, e então encontrei um V.
Você. Uma palavra que me compõe agora."


Daya.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

.uns trinta dias depois

-amiga estou sentindo um medo diferente...
-como assim?
-um medo novo...
-mas medo do quê?
-de ser feliz...

Me lembro de logo depois, ao fim do meu último relacionamento sério, pensar, ou melhor, desejar inconcientemente, um amor para minha vida. Não era algo claro em meus pensamentos, nem idealista. Era algo como um sonho, onde não se pode ter controle daquilo que é parte da gente, mas nunca sabemos de onde vem e nem para onde vai. Eu só sei que vez e outra esses "desejos" vinham no mais íntimo de mim. Tanto que, nunca cheguei a falar pra ninguém. O máximo que conseguia era relacioná-lo com um personagem de filme (Joseph-Gordon-Levitt), especificamente, no filme "500 days of Summer". Então, sempre inconsciente, buscava fotografias dele e até mesmo postava. Era como se um presságio me afirmasse que ele estaria para chegar. Cheguei inclusive a escrever isso em uma das minhas páginas sociais aqui da internet.

Uma pessoa surgiu nesse tempo, (é nítido aqui no blog). Mas eu sabia, não era nada parecido com essa pessoa que às vezes eu pensava. Era uma paixão desenfreada e sem futuro. Dei espaço a ela e arrisquei saber que sentido e importância isso tinha em minha vida. Aprendi muito com essa pessoa, mas Deus foi pronto em me mostrar que essa pessoa não queria ter um sentido em minha vida. Secando lágrimas, coloquei um ponto final.
Então, em uma das noites mais insanas e estranhas da minha vida, onde me sentia, mesmo que em meio a uma balada, perdida, sozinha, com medo e pequena, ele surgiu no escuro com uma música e segurou a minha mão. Quando o olhei, senti algo mais estranho do que a noite, mas o sentimento de medo agora começava a tomar outro rumo. Me lembro de puxar uma amiga e dizer "De onde ele surgiu? Onde estava até agora?".
Apesar de muitas semelhanças com o personagem do filme, devo admitir: é ainda muito melhor. É melhor porque é real, porque ele existe!

Bem, passaram-se pouco mais de trinta dias. Está tudo muito calmo. Não há muito a dizer por aqui, embora haja muita palavra querendo sair de dentro de mim. Mas, talvez dessa vez, eu simplesmente não queira. Assim como ele pensa e me escreveu "prefiro sentir e vivenciar isso contigo", eu também espero dessa forma, simples assim. Continuo firme de que "paixão é para os fracos", e amar é construção. Mas por enquanto, quero apenas deitar para dormir e saber que alguém em meio a tanto barulho, susto e tempestade tem me feito "deixar o sol sair".

E medo, vê se dá um tempo.
Felicidade, aí vou eu.

Daya
(vídeo enviado por ele, no dia do meu aniversário)

:)