quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A melhor notícia do ano!

Minha irmã Érica acaba de saber que está GRÁVIDA!
Vale guardar aqui, que fui a primeira a saber, e que estou transbordando de alegria.
Uma criança trazendo vida nova para as nossas vidas. Na verdade todos estão muito felizes!
Vou ser titia! Obaaa!

Finalizando o ano com essa notícia e começando 2013 casadinha com o Victor, na NOSSA casinha, eu só tenho mesmo que agradecer a Deus.

Obrigada, obrigada e obrigada, meu Deus.

:)

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Velha roupa colorida.

A espera pelo Natal...chegou. Não, na verdade não chegou a espera pelo Natal. Pulei a espera. O Natal chegou! Ele dura até às 00h00 do dia de hoje, é isso?!
Me lembro o quanto me sentia pequena nas lojas entre prateleiras tão grandes e cheias de "presentes", onde Papai Noel os guardava, para que as crianças boazinhas durante todo o ano, escolhessem o que queriam, o que mais desejavam. Dias antes, ou até mesmo um mês antes do Natal começava a espera. Os dias pareciam mais longos, os Papais Noéis surgiam entregando balinhas, nos abraçando, nos colocando no colo para um afago nos cabelos. E a espera seguia. Com todas as casas, lojas e ruas enfeitadas. Enfeites que enchiam os olhos, um diferente do outro, luzinhas que piscavam sincronizadas e coloridas. E os dias de dezembro passando, ficando mais intensa a espera pela chegada do grande dia.
Enfim, chegada a véspera, em casa, o pai nos incentivava a deixar o sapatinho na janela, na noite geralmente estrelada de natal. Era gostoso! A ceia, o cheiro de assado, a simplicidade, o pacotinho de presente, com o "presente" escolhido na loja do Papai Noel. E então a espera terminava, no momento em que o embrulho era desfeito. E os familiares presentes iam embora, certamente mais gordos e cansados. Pronto. Chegava ao fim, o Natal. 
Bem, deu pra perceber que não sou muito fã do Natal, desde pequena. Não pelo significado, aliás, acho lindo e necessário o sentimento que acaba despertando nas pessoas, de harmonia, fraternidade e amor. É um dia mesmo de celebrar o amor, eu concordo e participo. Mas a ansiedade, a correria, a espera e a melancolia que sempre acaba me causando, em torno disso tudo, me deixa com um sentimento averso ao Natal. Não quero parecer esnobe, chata ou depressiva por me sentir e registrar isso com essas palavras de sabor amargo. Mas é assim pra mim. 
Acho que acabo sempre olhando pra trás e sentindo falta de tudo. E principalmente de cada pessoa que fez parte da minha árvore de Natal. Sim, as pessoas vem e vão, algumas permanecem, é a vida, poxa! Eu sei de tudo isso.  Mas afinal, o que fui, o que vivi, esta também sou eu, certo?! Então, fico com interrogações que saltam em minha mente sem parar: "Será que sou também para essas pessoas,  uma bolinha colorida pendurada na árvore de Natal?", "Ou mesmo uma luzinha que pisca bonita sem parar?" Perguntas vaidosas e  inúteis que nunca saberei a resposta.
Mas, espero que de tudo que vivemos, estejam elas onde estiverem, lembradas de mim ou não, permaneçam com o sentimento de amor que um dia se fez intervalo entre nós, e que esse amor se estenda e se multiplica, não somente hoje, mas a cada Natal. E que isso nos una agora, numa viagem do tempo, por um lindo buraco negro, de almas que se olham e soltam as rédeas para um sorriso sincero. E com esse pensamento eu busco, em alguns instantes que seja, esse repleto "Feliz Natal", que todo mundo diz.

"Feliz Natal, (...), pra você também"





sexta-feira, 9 de novembro de 2012

"...Yeah, love it is our home"

Mais uma musiquinha pra nossa coleção de disco interminável.

Edward Sharpe & the Magnetic Zeros - That's what's up"


I'll be the church, you be the steeple.
You be the king, I'll be the people.
While I was feeling such a mess, I thought you'd leave me behind.
While I was being such a wreck, I thought you'd treat me unkind.
But you helped me change my mind.
I'll be the sun, you be the shining.
You be the clock, I'll be the timing.
While I was feeling such a mess, I thought you'd leave me behind.
While I was feeling so upset, I thought the sun never shine.
Then I found forever
Hey! hey! love!
We've been best friends forever darling.
That's' what's up!
Forever!
No matter what!
You've got my love to lean on darling.
That's what's up!
You've got my love to lean on darling.
No matter what!
You be the book, I'll be the binding.
You be the words, I'll be the rhyming.
While I was feeling such a wreck, I thought of losing my mind.
While I was feeling such a mess, I thought the sun never shine.
You be the bird, I'll be the feather.
We'll be the best of friends forever.
While I was feeling such a mess I thought you'd leave me behind.
When I was feeling such a wreck, I thought you'd treat me unkind.
Then I found
Forever! and always!
You've got my love to lean on darling.
All the days!
Forever!
Come with me!
You've got my love to lean on darling.
All the days!
You've got my love to lean on darling.
All the days
All of our days
Yeah...
Love is a shelter.
Love is a cause.
Love goes on forever.
Yeah, love will leads us all.
Love! it is our honor.
Love! it is our all.
Love goes on forever.
Yeah, love it is our home.
Oh yeah!
Yeah! that's what's up!
Oh yeah!
That's what's up!
Yeah that's what's up

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Bom dia, ao som de Placebo e The Killers.



O dia está chuvoso e eu adoro dias assim. Acordei com essas duas músicas, e sigo agora para atribuição de classe para o ano de 2013. Esse ano tive a melhor turma de todos os tempos, meu coração já está apertadinho por deixá-los crescer e seguir para o 6°ano.
Ahh, mas a vida de professora é assim, alunos vindo e indo.

Bem, que Deus prepare a classe que mais precisar de mim.

;)  e segue o som!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Desconhecida de mim.

Sou por mim a pessoa mais desconhecida.
Tomo rumos, assumo caminhos, anseio o futuro, desejo, desejo e desejo.
E então paro e me pergunto:
Será? Por quê? Eu quero isso mesmo?
Sou certa? Lúcida? Decidida?
Desconhecida. Botou o sonho pra dormir e ao partir no sono diário e comum, conta os segundos numa narrativa descrita do que seria "se", do que será "se"...
Tortura...as horas, o tempo, os lamentos do que passou. O medo sempre tão certo do seu lugar: aqui. Bem aqui. Dentro desse desconhecido lugar que abriga essa que todos chamam "você". Eu? Certeza?
É, talvez não seja tão desconhecido assim. Conheço o medo. Os defeitos. As feridas. Os fantasmas. Os sonhos de menina (que agora dormem?) Os desamores. As raivas.
O amor.
Mas de mim...
De mim...
Desconheço.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Horário de verão

Hoje acordei assustada, com um pesadelo horrível! Tive mesmo uma noite terrivelmente mal dormida. 
Calor, cobrança de ter que dormir cedo, pra acordar no horário antigo de 4h30, que agora se converte em 5h30 (ou seja, o que já era cedo, se tornou ainda mais cedo no dia de hoje). 
Mas, depois de um tanto refletir, ainda deitada em minha cama, recuperando o fôlego do choro dentro do pesadelo, me lembrei facilmente que antes de acordar, tocava uma música. Uma música que escutei poucas vezes, mas foi como se o tema de fundo do pesadelo se desmentisse com o som da música, tornando-se sensivelmente um sonho bom.
Pode parecer bobagem. Pode parecer exagero. Mas deixar o som prevalecer em meio ao pesadelo, foi inédito no meu "waking life". O pesadelo era  uma tradução de sentir corpo adentro o reflexo de uma traição. 
Eu já estive do lado de "lá", e graças a Deus, tive a oportunidade, muitos anos depois, (por ter sentido também essa dor do lado de "cá"), a leveza de pedir perdão. De ser perdoada com a frase "Linda, eu já perdoei você há muito tempo". E melhor ainda, de me perdoar, que como eu disse, demorou anos para acontecer. Depois de todo esse tempo. Depois de tudo no pretérito perfeito. Isso me fez ser convicta de uma coisa: seja lá como for, lealdade é a maneira mais honesta de lidar com a gente e com o outro. Parece clichê. Parece livro de autoajuda. Mas não é. Como eu disse, já estive dos dois lados. Acredite, ainda hoje não sei dizer qual das dores é a pior. Mas com certeza, aprendi a saber qual é o melhor sentimento, enquanto simplesmente, abro os olhos de um pesadelo (do lado de "cá" ou de "lá") e vejo o quanto é claro o que vem depois, o agora.
Talvez por isso a música se chame "Luzes da cidade". Talvez por isso, ela diz ser "fim da tempestade", ironicamente, no marco exato, da mudança para o horário de verão.

"Pode ser abençoado o teu amor
E tão leal
Pode ser

De abençoar..."

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Meu lugar.

Bom dia, e chuvinha pra melhorar ainda mais! E hoje é quarta-feira, dia de uma pausa na semana pra ver o meu amor. Ultimamente só falamos de apartamento, móveis e decoração, rs. Mas é gostoso! Fico horas e horas aqui, numa lista de lojinhas online que salvei, viajando e imaginando como será o nosso lar. Estou cheia de amor, de vontade e de carinho, assim fica tudo mais fácil.
Outro dia, voltando da casa do Victor, com a música baixinha no carro, me permiti percorrer por nossa história. Entre tantas coisas que ele me ensina, com sua bondade sem tamanho, a maior delas é que me proporciona o amor leve. Não falo de um amor perfeito, encontro de almas, coisa de sonho. Não. Faz tempo que eu passei dessa fase. É um encontro de seres humanos complexos. É saber reconhecer inclusive que não existe esse negócio de "casal perfeito". Somos dois, que a cada dia renova a fé no amor que anda tão difícil manter na sociedade atual. Somos feitos de fatos, acho que é isso. Nosso amor não é romance, nem poesia. Nosso amor é fato.

Feliz e cheia de esperança!
;)


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dia dos professores.


Sabe quando você se sente confortavelmente bem em um lugar, que não seja a sua casa? Sinto-me assim, nos espaços que de repente se tornam lugar de construção de conhecimento. Apesar de me sentir sempre tão inexperiente, já são alguns bons anos de lutas e glórias em torno de ensinar x aprender. O magistério é bastante difícil! Não basta um diploma na graduação, mestrado e doutorado. Sim, a formação acadêmica é essencial e muito importante, mas a formação do professor é constante, permanente, e só acontece realmente se for ativa em sala de aula. Não basta o conhecimento intelectual. É preciso manter a mente aberta, é preciso vencer o preconceito, é preciso disposição, dedicação. É preciso acreditar no trabalho que é de formiguinha, não acontece de uma hora pra outra. Por isso é preciso paciência, tolerância, e ainda, ou simultaneamente, uma boa dose de afeto. Querer chegar perto, olhar nos olhos. É preciso contato físico, emocional. É preciso saber ouvir (meu Deus, e como eles falam, rs!) É preciso deixar a arrogância de lado, (o professor não sabe de tudo). Em suma, é preciso ser bastante humilde pra reconhecer as falhas, os erros, saber pedir desculpas. É preciso também reconhecimento, um bom salário, condições adequadas para um bom trabalho. É preciso parceria com gestores, políticas públicas coerentes. É preciso parceria com as famílias. Não, não é fácil. É um trabalho árduo. Por isso é inadmissível “aventureiros” que por falta de opção e de determinação na profissão que lhe agrada, entra para o magistério encarando todo esse universo complexo, como um “bico”, “umas aulinhas pra tirar um troco”, um “tapa buraco” na vida financeira. Conheço esse tipo de pessoa infeliz , que por não ter paixão pelo que faz , acaba desvalorizando a profissão de professor. Que é a minha profissão! Que é a profissão de gente que fez essa escolha de vida, poxa! 
Por isso, meus parabéns e toda a minha reverência, hoje e sempre, é para você, professor e professora, que se enquadra nessa luta diária, que levanta bandeiras em prol da educação pública de qualidade. E que acima de tudo, de coração tranquilo e mente sempre inquieta, tem orgulho daquilo que faz. 




Obs.: Inspiração de hoje: Filme "Taare Zameen Par". MARAVILHOSO!




domingo, 14 de outubro de 2012

Dica de filme "Aqui é meu lugar"

Entre alguns filmes com meu amor, no feriado e final de semana, indico "Aqui é meu lugar" (This must be the place, de Paolo Sorrentino). 
O filme me fez chegar ao motivo pelo qual eu nunca coloquei um cigarro na boca, e ao mesmo tempo, a longa reflexão de que talvez seja essa a hora (?).
O filme vale pela fotografia; interpretação perfeita de Sean Penn; trilha sonora; roteiro e direção. 
Além, de fazer amantes do "rock depressivo", estranhos e incompreendidos, se encontrarem em muitas facetas de uma vida influenciada pelo estilo musical ou vice-versa. 


Amei!
Fica a dica!






sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Entregue-se.

Ontem trabalhei 12 horas! Se estou cansada? Muito! Até acordei no horário da aula de fotografia hoje, mas não consegui lavar o rosto. Voltei pra cama e dormi mais um pouco. Tive um sonho diferente. No sonho eu imaginava que estava fazendo algo. E tinha consciência que só estava imaginando. Mas na verdade, só sonhava que imaginava. Complexo, né?! Vai saber qual é a realidade. Sempre penso que talvez esteja dormindo e seja tudo um longo sonho. Vai saber?!
Enfim, perdi a aula de fotografia, mas me permiti descansar um pouco mais. Os dias parecem longos, mas ao mesmo tempo eu nem vi a semana passar. Muito trabalho, muito!
Quero férias, quero praia, quero descansar, quero a minha casa. 
Acho que de tudo isso, quero mesmo a minha casa.
Quero ser esposa, quero aprender pratos novos, quero acordar com "bom dia, amor". Quero discutir notícias de TV. Quero planejar os investimentos, as economias. Aliás, é a primeira vez na vida que consigo economizar dinheiro. E estou aprendendo a dar valor ao dinheiro que ganho com tanto trabalho árduo. 
Por enquanto eu fico aqui a imaginar uma porção de adornos por um espacinho que chamarei de meu lar. Meu não, nosso. E acho que é isso que tem me impulsionado a trabalhar tanto, a economizar, a esperar e a conter a ansiedade.
E o coração estendendo a calma e leveza que nele habitou desde que o amor chegou. E pedindo para enterrar fantasmas que bloquearam momentos de desejar o que virá, de imaginar, de sonhar.

E eu continuo nessa caminhada. Eu me entrego...


sábado, 15 de setembro de 2012

The Killers.

Sabe uma música que parece que você já conhece faz tempo?
Que tem um sabor triste e ao mesmo tempo feliz?
Que tráz lágrimas e um doce sorriso?
Que como ela mesmo diz está "aqui comigo".

É. Algumas coisas simplesmente não se explicam.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Há uma turbina de avião...

Uma turbina de avião pelo telhado (...) E a vida seguindo em solo dançante.
É mais ou menos isso?
Depois da frase "Você tem um nódulo (...)", parece que a vida se separa num antes e depois, que na verdade acontece o tempo todo; mas não nos damos conta. 
Frase à parte, estou bem. Exames que ainda esperam por serem feitos, especialistas que esperam por serem consultados. A fé exercitando pra ser redobrada. E existem os milagres maravilhosos que continuam me mostrando que o Deus que habita em mim é grande, e está mais presente do que nunca.
A minha escola; os meus alunos; a função de Coordenadora de Ciclo (quem diria dirigir um grupo de estudos sobre algo tão complexo como a implementação de Ciclos nas Escolas); os colegas de trabalho; as boas e velhas amizades; andar com o meu carro vermelho, de esmalte vermelho, de batom vermelho, escutando uma canção que me leva para um caminho certo, de momentos vários da minha vida; tocar o meu violão; o curso que estou amando de fotografia. O amor com o Victor. A nossa casa, que logo irá compor a nossa história, não mais como namorados, mas muito além disso. O esposo que tanto desejei. A calma dele com a mãozinha suave no meu peito. O peito que tem um nódulo. Um nódulo que com a sua mão quente, só pode mesmo ser benigno.

(...)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pavimento.

De repente, agora bem cedinho, me encontrei aqui:

"...Mas só Deus sabe o quanto eu te amo e o quanto eu amo os nossos segredos 
Que guardamos no que um dia eu chamei de meu pavimento 
Pois disseram que era sem vida feito um tipo de cimento 
Então, meu amor por você é concreto..."


Linda música "Pavimento" da banda Lupe de Lupe.

Pavimento I Lupe de Lupe

segunda-feira, 30 de julho de 2012

No violão.

As aulas do professor Gustavo tem rendido muito! Estou num transe gostoso com o meu violão.
Em especial, duas músicas me deixam com a alma mais leve quando toco, ambas da Tiê. "Passarinho" e "Dois".


Sinto vontade de desenvolver um projeto como intérprete, tocando algumas canções que são significativas para mim. Algumas sementinhas já estão plantadas, vamos ver no que vai dar.

Boa semana ;)
 

sábado, 21 de julho de 2012

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Piracicaba e você.

Piracicaba-Sp- 4:10 da madrugada. Casa da Keila.

Acabamos de chegar do Estação, casa noturna que por tantas vezes, em diferentes fases eu me diverti, amei e dancei.
Mas nada, em todos esses anos, se compara a alegria de me sentir de uma pessoa só. Não uma pessoa que parece um disco riscado e fica dizendo sem parar que "você é meu melhor momento", "meu melhor caminho", affe, quanto clichê em frases praticamente impensadas e automáticas que já ouvi numerosas vezes como: "por favor, me passa o ketchup?".
Hoje eu sei o que é ter por perto um Holden de verdade. Alguém que diz com atitudes. Alguém que não é mesquinho. Alguém que não é arrogante. Alguém que não se acha o ser mais extraordinário da face da Terra. Alguém que não me faz pensar num mundo cor-de-rosa, mas sim comigo compartilha do valor das coisas, dos abraços. Alguém que não fuma no quarto quando tenho rinite. Alguém que não cheira à cigarro. Alguém que se alimenta de maneira saudável, e faz sucos deliciosos! Alguém que entre tantos aprendizados, em suma, me ensina a ser uma pessoa boa. Alguém que apaga a luz quando estou com dor de cabeça, sem que eu tenha que pedir. Alguém que desliga imediatamente a televisão quando peguei no sono. Alguém que quando pego no sono, em meio a um filme, me dá um beijo e diz baixinho "boa noite, amor, eu amo você".
Alguém que foi desenhado nos meus sonhos. Alguém que não me irrita. Repito: alguém que não me irrita!
Alguém de alma tranquila, no tamanho da paz. Alguém que vê, e sente. Alguém que erra e reconhece. Alguém que nunca erra, porque sempre reconheço estar certo, simplesmente porque é humilde, inteligente, simples e ao mesmo tempo de gosto refinado. Alguém que chegou mansinho e hoje é imensidão, que comigo ri, chora nos filmes tristes, cobre a cabeça nos filmes de terror.
Alguém que graças a Deus tem nome: Victor. O único a tirar de mim, em todos esses anos, um amor ímpar. Sem dúvidas. O único que tirou de mim o sentimento de estar com alguém "fofo", e despertar a vontade de apertar, consumir, costurar na minha pele.

Japinha. Fofo. Victinho. Amor. Kirei. Querido. Victor. Bonito.
O amor da minha vida.

:)

4:27 - você está dormindo e eu estou em você, amor. Precisava agora, antes de dormir o mundo, registrar nessa cidade o sentimento que nunca foi de mais ninguém.
Até amanhã, até o seu colo e o nosso sono.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Valtari

Os queridos islandeses do Sigur Rós lançam o novo álbum da banda, "Valtari".
Os caras como sempre, conseguem transcender o conceito de música, e me deixam com a alma repleta de uma sensação tão perto do que o coração costuma identificar como descanso.  As  melodias incríveis, que só mesmo eles conseguem compor, com tanta sensibilidade, me fazem lembrar de quão boa é mesmo a vida, e as pessoas que nos chegam e apresentam coisas bonitas como Sigur Rós. 
Aprendi que, coisas vão embora, mas a música permanece, cheia de imagens, momentos, sons e silêncio.

Boa noite, satisfação enorme em ter visto e vivido até aqui.
Daya.

domingo, 10 de junho de 2012

A vida é boa, sim!

Ai, que delicinha de final de semana prolongado! Casa do Victor, colo, cuidado, carinho, chá na cama, filmes, massagens, descanso, passeio ao shopping com o amor e a sogrinha. Chuvinha, frio lá fora e uma quentura de amor por todo lugar dentro de mim. Muitas comidinhas gostosas, abraços. Visita ao Festival do Japão!
Que delícia é descobrir novas culturas, novos sabores!
Passear de mãos dadas pela feirinha, descobrindo significados da cultura japonesa e experimentar delícias de lá é fantástico, ainda mais pra mim. Sempre tive muito preconceito com os pratos japoneses, hoje, aos poucos, vou vendo que tudo que experimento, acabo gostando, rs. E a meta agora é comer de hashi, rs. Até o meu sogrinho já se empenhou na tarefa de me ensinar, agora preciso praticar!
Estou tão feliz, que dá até medo falar muito...mas, é preciso falar coisas boas, pra ver o quanto a vida vale a pena!
Estou com o coração tão certo e equilibrado. O Victor e eu nos entendemos só de olhar. Ele se preocupa comigo, com as minhas dores. Ele faz bem pra minha saúde, pra minha alma! Me deixa cheia de amor por seus cuidados tão espontâneos. Compartilhamos de sonhos, planejamos, almejamos, estamos cheios de esperanças.
Nós nos respeitamos tanto. Tenho tanto orgulho da nossa união, da nossa história...

E eu que pensei ter dado um basta no amor, vejo que o Victor desconstruiu o que bastava aqui dentro de mim e constrói comigo, dia-a-dia, o que há de mais sólido, sincero e bonito. O amor.

E vamos lá! Obrigada Deus pelos momentos de descanso e pelo Victor, que é sempre tão doce e fofo comigo!
Semana começando, muito trabalho e rumo ao novo... sempre!

É...a vida é boa, sim!

:)



terça-feira, 22 de maio de 2012

Ele, Pitangueira.


Há um tempo, incomodava quando me diziam lembrar alguma coisa da Mallu Magalhães.
Não vou me prolongar nesse assunto. 
Eu naturalmente mudei. Eu mudo o tempo todo. Mesmo que em suma eu continue "...virando a cabeça da boneca só pra olhar o poeta...".
"Pitanga", o novo álbum de Mallu,  chegou aos meus ouvidos e inundou  um sentimento. Acho que trouxe voz pra algo que eu gostaria de descrever.
Sentimento esse, que há aproximadamente um ano, surgiu em minha vida, em uma das noites mais estranhas, dessas que  não se espera nada que impacte o resto da sua vida.
Não. Não, falo de uma cena de filme romântico. Borboletas no estômago? Também não. Adoro borboletas, mas, francamente? São belas demais pra ficarem presas e morrerem em 24 horas, justamente na minha barriga! Enfim, não houve uma grande cena, nem ao menos "flerte" que se prese. Ele chegou. Eu olhei. Ele olhou. Nos beijamos. Depois falamos os nomes um para o outro. 
É. Foi isso mesmo?! Deixa eu ver.. O beijo, o olhar... não, não. Acho que eu não o beijaria sem lhe perguntar o nome. Será? Eu mudo. Eu mudei. Confuso, né?! Mas já falei. Hoje não vou me prolongar.
Provei "Pitanga", provei "ele". E foi indo um dia, com mais um dia, com mais um dia. E na somatória bonita que chamamos de tempo, brotou-se "pitanga" em mim. Brotou-se "ele". 
Cresce. Percorre a terra macia deste coração meio cansado de querer um solo pra repousar. 
Mas, finalmente é solo!
E é sem dúvida nenhuma! É seguro. É confortante. 
Mas como disse, não é paixão. Paixonite. Paixão arrebatadora que nos cega.
Não. Não vou me prolongar. 
Nem tem explicação. 
Mas, tenho dito:

É algo enraizado. Não é fruto comercializado. 
É como Pitanga.
É na verdade, uma Pitangueira inteira!
...

"A pitanga é o fruto da pitangueira (...) na mesma árvore o fruto poderá ter desde as cores verde, amarelo e alaranjado até a cor vermelho intenso de acordo com o grau de maturação. 
(...) Este fruto não é produzido comercialmente...".

É, Mallu sabe das coisas.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Postagem no Facebook.

Quero deixar guardado aqui, essa minha postagem na rede social "Facebook", porque um dia, tudo aquilo vai passar, mas esse meu espaço permanece.


(...) Consta que "...O Estado de São Paulo teve o maior número de interessados: 170.425 inscritos", e a classificação de Victor Yamashita foi 41. :). E não é sorte ou loteria, não. Ele é muito inteligente e esforçado mesmo. Já participei de concursos, é difícil, muito mais disputado que vestibulares. E ele, que docilmente chamo de "meu amor", tem me ensinado que inteligência vem acoplado com humildade (inclusive sei, que vai odiar eu ter publicado uma coisa dessas aqui). 
Mas, fugindo um pouco, nosso estilo reservado de nos relacionar (que eu prezo e respeito tanto), queria deixar registrado aqui, minha imensa admiração e todo o meu afeto por ele:
"Meu amor é seu, mas dou-te mais uma vez..."

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Paz, repleta de cor.



Transbordo o branco
Componho só com o que é brando.
Desenho uma caixa de adorno
Pego toda palavra dor e torto
Encho de alívio e conforto.

Sem perigo agora de extinguir, de sumir
a caixa pequenina que casa amor,
desenhada a som de sensível flor
nossa casa branca de toda cor!

E assim vou eu,
bordada do branco colorido
que tu me deu.

Ah, eu sei,
o amor há de mudar.
Calar, cantar,
transformar.
Mas dessa vez, "Kirei",
dessa vez só,
as cicatrizes vão brotar
além da palma de minhas mãos,
mas em mim lugares
permanentemente diferentes.

Como a caixa pequenina casa o amor,
Nossa casa branca é repleta de cor.







terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O amor.



Estava agora escutando Djavan e pensando. Vejo tão pouco desse amor sincero, que ele canta em suas canções, nos relacionamentos dos dias de hoje...
Entre tantas e tantas canções, vou citar "Oceano", essa tão conhecida, mas tão pouco compreendida e praticada por nós, seres humanos. Não vou me prolongar muito. Bastam dois trechos, pra contrastar com aquilo que sinto em relação ao mundo moderno de hoje, que as pessoas descrentes no amor, implantam cada vez mais dentro delas.


"...De tudo que há na terra
 não há nada em lugar nenhum
que vá crescer
sem você chegar
(...)
"Você deságua em mim e eu oceano..."

A maioria, a grande maioria das pessoas, não querem ser oceano de ninguém. Geralmente, sem nem se dar conta, cada um destina desse oceano, uma  porção de areia, ao outro. Uma porção de grãozinhos, bem egoísta e pequena. Uma migalha. E com esse pequeno montinho, o que conseguem construir é um castelo. 
Um castelinho de areia.
Todos sabemos o que acontece com castelinho de areia.
(...)
Me recordo agora, de um trecho de J.D. Salinger, se não me engano, um trecho do livro Pra cima com a viga, moçada! Seymor - uma introdução, onde ele escreve:

" Seymor disse uma vez que tudo o que fazemos durante a nossa vida inteira é nos movermos de um pedacinho de Terra sagrada para o próximo."

Veja que "Terra" vem com letra maiúscula. E note também que ele não diz simplesmente um pedacinho de terra qualquer. Ele nos fala de "um pedacinho de Terra sagrada" . 
Ambos, Djavan e Salinger, falam de pontos de vistas diferentes, mas com o mesmo intuito: o de se doar. 
O de ser parte (Terra), mas ser todo (oceano). Falam que sem o "próximo", sem "você", não há nada para "mover", para "crescer".

O que as pessoas precisam começar a praticar, entender e sentir verdadeiramente, é que para doar-se no amor, não precisa do Facebook pra demonstrar; e que também não precisa de presentes caros para ser exaltado ou medido pelo valor material. Até por que, o amor é por si só, imenso e desmedido.
Amor é o que muito bem retrata Salinger, Clarice, Drummond, Quintana e outros tantos escritores; o que canta tão bonito Djavan, Chico, Itamar Assumpção, Lenine, John Lennon e outros tantos compositores.

E ainda assim, quero desdizer tudo o que disse e o quê dizem sobre o amor.
Simplesmente porque não cabe palavra, imagem, som e nem silêncio. 
Amor é Além...






sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Me compondo.








Acho que encontrei o tecido "integral".
Quer saber? Apesar do medo, a cada dia, me bordo um pouquinho mais nele.



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Guardando a colcha de retalhos.

A vida da gente é meio como uma colcha de retalhos. Vamos compondo um tecido no outro, e quando vemos é uma mistura de cores, texturas e tipos de tecidos. Retalhos não precisam combinar.
Como nossa vida, vão se tecendo uma época em outra, divididas apenas pela sutil linha do tempo.
Onde há costura, há junção de partes, e ironicamente, há também a separação.
De um lado uma costura, de outro lado, outra. Tudo isso, em decorrência simplesmente de uma coisa só: nossa vida. 
Pessoas, cidades, momentos, casas, amigos, amores, namoros, verdades e mentiras, cada coisa dessa, um pedacinho de vida, uma costura grande, mas todos de tamanho quase sempre finito. Justamente por isso, "pedacinhos" é que compõem uma colcha de retalhos. 
Sendo colcha, nos pegamos constantemente com ela no colo. E alguns pedaços acariciamos, outros admiramos, outros sentimos orgulho e damos graças por ter superado, outros dedilhamos com a palma bem leve e suave, outros levamos bem perto da face para sentir o cheiro, outros queremos fechar os olhos e só simplesmente observar; como obra de arte; como o pôr-do-sol ou como a maré ao final da tarde. 
Acho que isso é sintomas de algo que percorre nossa vida, que faz do ontem, ontem, do hoje, hoje. Falo da saudade... 
Até que ponto é saudável viver recordando pedacinhos dessa colcha de retalhos da nossa vida? 
Acho que não quero mais viver de nostalgia. 
Querer voltar é utopia, até porque no fundo mesmo, não queremos voltar. Olhar pra isso tudo, com esperança de um futuro de tecidos melhores, mais resistentes, mais abrangentes, talvez seja um bom caminho. 
Não. 
Eu não quero mais uma colcha de retalhos. Eu quero uma colcha integral para me vestir. Quero me despir de retalhos velhos.
Esse corpo anda cansado demais de só lembrar, lembrar e lembrar... Estou mesmo cansada.