terça-feira, 19 de julho de 2011

A mensagem que não enviei, 2:24 da manhã de hoje.

Perdi o sono e comecei escrever no meu caderno. Quando me dei conta observei que estava em busca de uma palavra. Como se no momento "a palavra" pudesse ao mesmo tempo ser e ler.

"pela lógica (ilógica), é madrugada, era pra você estar escrevendo, como de costume. Mas hoje, por algum, ou nenhum motivo, sou eu quem escreve, sem nem saber o quê escrever.
Deixei agora de pensar e escrevo tão somente por me fazer o quê agora só posso ser, palavra.
E a minha palavra agora é você. Sem uma longa explicação, sem uma história com pano de fundo cor de rosa.
Eu procurava uma palavra pra me despir e me compor, e então encontrei um V.
Você. Uma palavra que me compõe agora."


Daya.

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