terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A espera do "N"

Iniciei a viagem com o pensamento na letra M.
Acompanhada das três mulheres, com as quais passei toda a minha vida.
Eis então que surge o 1° grande M.
O M. de Mulheres.
M.ulheres na estrada, ao som de R.E.M.
Érica no volante, Kelly no co-piloto, mamãe e eu, no banco de trás.
M.amãe, o M., pra lá de especial!
A cada instante com ela, a descoberta de uma mulher corajosa, disposta, aventureira e acima de tudo isso, uma mãe amiga. Que olha nos olhos, que diz sempre a palavra certa, que ri o tempo todo, e com a mesma intensidade, chorou comigo, compartilhando a "ferida aberta".
Foi ela, a responsável por nos acordar toda M.anhã.
O M. de M.anhã. Manhã de sol em Ubatuba! Para contrariar toda a fama da cidade e toda essa catástrofe de chuva, em tantos lugares do Brasil.
Deus quisera que o astro rei nos contemplasse com toda excelência de sua poderosa luz.
Logo no 1° dia de praia, outro M. surgia: o bar do M.ID.
No 3° dia, expectativa para a chegada de mais um M. importante, a M.eire.
Com a chegada dela, a chegada também de muita M.agia.
Entardecer, M.aresia, alguns novos "colegas"... M.eninos!
Debate com eles nas areias da praia. M.eninos x M.eninas: sobre o amor, relacionamento, atitude, traição, fidelidade, entrega, conquista, M.áscaras, jogos, falsidade e outras coisinhas mais. Resultado do debate, concluído por nós todos:
A "culpa", não está no sexo feminino ou no masculino, mas sim na complexidade do relacionamento humano.
E cá entre nós, não vivemos sem essa M.istura M.ística do contato, de viajar no universo de um outro ser. Queremos sempre adentrar, entender, responder perguntas, ainda que para nós seja sempre desconhecida.
Escrevi a pouco a palavra M.ística, e me dei conta de mais esse M.
A M.ística que nos envolve, que nos M.ove. A M.ística que nos impulsiona a olhar nos olhos de alguém e nos sentir atraídos, sabe-se lá por qual razão, ou ausência total dela. De onde nasce, e também como M.orre essa reação explosiva e fascinante?
Mas para que tantas perguntas inúteis, se a única coisa que realmente importa e queremos no M.omento é vivê-las. Queremos viver todas as perguntas, mesmo que não haja dedo apontando a direção.
M.omento! E não é preciso dizer que esse M. sempre me envolve profundamente.
A chegada de uma pessoa-cometa (aquela que, como dizia o poeta, "vai passar"), nos deixa com aquela deliciosa sensação de borboletas no estômago. E ainda que saibamos não pertencer a aquele cometa, é sublime saber que estamos alí, no respectivo M.omento. Isso não é M.aravilhoso?
É, percebo agora que começo a colecionar pessoas-cometas. E isso, não é de todo ruim, não. Agora falo somente do lado bom, bonito e raro.
Sim, são pessoas-cometas. Cada uma delas com sua bagagem num espaço livre e infinitamente singular, impossível de carregarmos fisicamente, sendo nós mesmos dotados da nossa própria, (ainda que diferente), bagagem. Estando sempre de M.alas prontas a percorrermos M.undo afora e pessoas adentro. Mesmo que por um M.omento.
Praia, M.ar, M.omento, mais um M.omento!
Fecho os meus olhos e "ele" está lá na praia. Com ele toda sua bagagem, e por incrível que pareça, carregando justamente a letra M. no nome. No nome de alguém que agora é anônimo.

Pensando bem, não tem como N.egar. Reconheço agora que depois do M. sabemos que o N. sempre vem. (É preciso não fugir daquilo que desejo para mim!).
E eu guardo ou aguardo, desde sempre, esse N!
O finalmente N. O N. que espero! (Que é M.uito M.ais que só M.omento, ainda que tenha toda essa M.agia, descrita a pouco por M.im)

O N de nós (com letra minúscula, sem necessidade alguma da separação de um ponto final).

Boa noite, Day.







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